Nogueirinha Mine, Santiago do Escoural, Montemor-o-Novo, Évora, Portugali

Regional Level Types
Nogueirinha Mine	Mine
Santiago do Escoural	Civil Parish
Montemor-o-Novo	Municipality
Évora	District
Portugal	Country

Fe mine - open-pit mining from 1873 to 1930.

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A Mina da Nogueirinha é uma antiga mina de ferro localizada na vertente sul da serra de Monfurado, na freguesia de Santiago do Escoural, concelho de Montemor-o-Novo.
A concessão de exploração de minério na mina da Nogueirinha data de 1873. Os trabalhos de lavra eram realizados a céu aberto, por meio de cortas, algumas com extensões de várias dezenas de metros e profundidades que chegavam aos 30m, e por galerias e poços. O transporte do minério era feito em vagonetas em linhas do tipo Decauville até ao cais de embarque.
A exploração da mina terá continuado durante as três primeiras décadas do século XX.
A mina era servida por uma linha de caminho-de-ferro de bitola larga, que ligava à atual linha do Alentejo na estação de Casa Branca. As locomotivas utilizadas eram as da rede do Sul e Sueste.
No cais terminal era feito o depósito e embarque do minério da mina da Nogueirinha e de outras concessões vizinhas. O minério era transportado para o cais do Barreiro, de onde era exportado por barco com destino à indústria siderúrgica de países como o Reino Unido ou Estados Unidos.
A linha foi levantada com o fim da exploração da mina. Atualmente apenas restam uns poucos carris no troço inicial e final, travessas e antigos pontões encobertos pela densa vegetação. São ainda visíveis, junto da mina, as ruínas das edificações do cais de embarque do minério.
- Concessão 87

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O Ramal da Mina da Nogueirinha foi uma linha de bitola ibérica que ligava a Estação Ferroviária de Casa Branca (na hoje Linha do Alentejo) à Mina da Nogueirinha, numa distância de cinco quilómetros e poucos metros. As locomotivas utilizadas pertenciam à “Companhia do Sul e Sueste”.
No próprio cais da mina era feito o depósito e embarque do minério das outras concessões vizinhas. O minério era transportado para o Barreiro, de onde era exportado por barco com destino à indústria siderúrgica de países como o Reino Unido ou os Estados Unidos da América.
A Linha do Alentejo, logo na sua instalação, era um importante meio de de escoamento do minério da Serra de Monfurado e de Santa Susana. Mais tarde e durante as campanhas do trigo, a sua importância foi determinante para os cereais.
Cerca do ano de 1867 era concessionada a primeira exploração de minério – a Mina da Serra dos Monges naquela Serra de Monfurado. De seguida, vieram as Minas da Defesa, da Sala; já em 1873, as da Nogueirinha e da Serrinha. Neste mesmo ano eram concessionadas as outras minas das Ferrarias (Herdade da Gamela), do Castelo e do Vale de Arca. Em 1903 foram as do Carvalhal e Casas Novas, ficando a última concessão para o ano de 1904, com a Mina da Serra dos Monges.
Mas minas do Monfurado coexistiram dois tipos de lavra: o "desmonte", minério a céu aberto formando cortas, e a "subterrânea" através de poços e galerias com chaminés. Feita a extração, o minério era triado por homens e mulheres à mão ou auxiliados com marretas nas frentes de desmonte ou já nos locais de embarque. O transporte era depois feito em vagões até ao ramal ferroviário.
A Mina da Nogueirinha era servida por um ramal de via larga, que entroncava na Linha do Alentejo ao quilómetro 91,00 (Estação de Casa Branca). Ao contrário do que se verificava na “Mina dos Monges”, eram as próprias locomotivas do Sul e Sueste que rebocavam os vagões até à entrada da mina. Era no cais desta mina que convergiam os transportes de todas elas, sendo também o términos do ramal férreo e servindo ainda o cais para depósito do minério proveniente das outras concessões. Como já se afirmou, o minério tinha como destino o Barreiro, onde embarcava para fora do território nacional.
Os carris foram levantados com o fim da exploração da mina. Nos dias de hoje, apenas subsistem uns poucos carris nos troços inicial e final, travessas e antigos pontões encobertos pelo denso matagal. São, também, visíveis, junto da mina, as ruínas das edificações do cais de embarque do minério.
In: faroldanossaterra.net, António Joaquim Teixeira da Silva, Janeiro 2013.

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References